Reflexões sobre a Política Cultural no Rio de Janeiro

Na última sexta-feira, dia 25 de novembro, aconteceu no auditório da CMRJ o Fórum Carioca de Políticas Culturais.

Nele foram discutidas várias questões, dentre elas as dificuldades das políticas de fomento – que implicam vários aspectos como a redução dos fundos, a falta de investimentos e de continuidade dos projetos, e os entraves burocráticos.

Aspectos estes considerados pelos agentes culturais e educacionais como os mais problemáticos.

Apesar das constantes denúncias sobre a falta de auxílio do governo à cultura, para o diretor teatral Amir Haddad, participante de uma das mesas de discussão, esse auxílio existe, mas obedece a uma lógica de massificação, que ele chamou de “latifúndio cultural”.

Ou seja, o financiamento para os projetos culturais está restrito aos espaços privados e o espaço público não é usado de forma democrática. 

Haddad apontou a arrogância do poder público, que implementa ações e políticas prontas sem ouvir os cidadãos.

Nesse sentido, para o diretor teatral, a prefeitura, em lugar de patrocinar espetáculos companhias de sua escolha em teatros particulares, deveria destinar os recursos para manter a preservação do Largo da Lapa, um espaço público que pode ser usado livremente pela população e acolher manifestações culturais legítimas. 

 

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