Pça N. Sª da Paz
Confiram o artigo de Ignez Barretto e Newton Carvalho, moradores de Ipanema, sobre a Praça Nossa Senhora da Paz. Não ouviram a população e não respeitaram o tombamento da praça, a preservação do patrimônio histórico, cultural, ambiental e a sustentabilidade do bairro, entre outros.”O resultado é que mesmo as árvores que não serão cortadas e todas de dentro e do entorno da praça, (…) poderão acabar mortas.” Ainda há tempo para alternativas !
A sentença de morte de uma praça
“A Construtora Norberto Odebrecht (CNO), empresa líder do Consórcio Rio Barra, o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o INEA já sabiam que a aplicação do método vala aberta ou invertida na construção da estação do metrô na praça N. Sra. da Paz, em Ipanema, seria a sentença de morte deste importante patrimônio ambiental, histórico e social, e também que o método subterrâneo é perfeitamente viável e factível no subsolo do local.
A empresa do grupo inglês (CH2M Hill \ Halcrow) apresentou um projeto ruim tanto pela total despreocupação com o meio ambiente, a sustentabilidade do bairro, assim como pelo aspecto social da praça que com os acessos mal localizados matarão também a sua função de praça, essencial para a comunidade.
Essa empresa não teve o menor cuidado em ouvir a população, respeitar o tombamento da praça, preservar o patrimônio histórico, cultural, ambiental e a sustentabilidade do bairro, entre outros pontos.
O lançamento intensivo de lama bentonítica no subsolo, exigido pela vala aberta, termina deixando o terreno remanescente como uma espécie de `massa cimentada´.
O resultado é que mesmo as árvores que não serão cortadas e todas de dentro e do entorno da praça, nas ruas Barão da Torre, Maria Quitéria, Visconde de Pirajá e Joana Angélica, poderão acabar mortas.
É bom lembrar que na Rua Barão da Torre, mais ou menos um ano após o final das obras da estação de metrô General Ozório, estranhamente todas as árvores da rua morreram.
Segundo a CNO, a adoção agora do método subterrâneo “arco celular” pode implicar no atraso de 12 meses para a entrega da Estação Nossa Senhora da Paz. Ora, a população vem há quase um ano propondo a mudança no método. Por que não foi ouvida?
E nós sabemos que ainda há tempo para alternativas, sem alterar muito os custos e a infraestrutura montada para a operação do TBM.
A estação de metrô `Venezia´, em Milão, com acabamentos, escadas rolantes, bilheteria e tudo mais. custou 56 milhões de euros, ou seja, R$ 145.600 milhões, preço bem diferente do que está afixado nas placas da obra na N. Sra. da Paz!
A falta de transparência, o desprezo pelo diálogo e pela opinião da população, a incompetência e o sentimento de impunidade estão assinando a sentença de morte da praça e mais grave ainda, a da cidadania, que no caso tem sido exercida exemplarmente.”
Ignez Barretto e Newton Carvalho
Sonia e equipe: acabo de enviar-lhes uma msg em seu site aí abaixo que foi recusada como SPAM. Essa deve ter sido a quarta ou quinta em que o mesmo acontece.
Não dá.
Não mais ouvirão a minha opinião nos assuntos que tanto, e cada vez mais nos desgastam.