Copacabana do medo

A leitora Cristina Reis, presidente – AMA2345 de Copacabana, denuncia um caso grave ocorrido no bairro, no último dia 14, com a explosão de um quiosque e a falta de apuração nas matérias veiculada por sites e canais de TV. Segundo as publicações, o “quiosque da orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio, pegou fogo por volta das 17h20 (…) agentes do Corpo de Bombeiros foram acionados e controlaram o fogo cerca de 40 minutos depois”, afirmaram, acrescentando que não houve vítimas.

Entretanto, a versão dada por funcionários de um quiosque ao lado e, agora sim, devidamente apurada pela leitora, foi a de que, às 4h  da manhã, uma pessoa (não se sabe se outras estavam envolvidas) jogou uma espécie de bomba caseira, talvez um coquetel molotov, no quiosque da Coca Cola, que fica a poucos passos do Hotel Pestana, ocasionando uma explosão de grande intensidade.

Confira o estado em que ficou o quiosque após a explosão. Clique aqui.

Vejam o relato: “Nele (no quiosque) havia dois seguranças que no momento estavam dormindo, e que foram alvejados diretamente pela explosão e, conseguinte, pelo fogo. Um deles está em estado de coma, com grande parte do corpo queimado, entre a vida e a morte. A outra vitima ainda está hospitalizada, e não corre risco de vida.

O estranho de tudo isso é que no noticiário de todas as redes de televisão as informações foram timidamente noticiados, sem darem a continuação ao fato que considero gravíssimo. E outra, o episódio da explosão aconteceu na madrugada, mas a imprensa esteve só no começo da manhã.

O que deveria ter sido uma notícia de grande vulto, entrou no ostracismo. Todos os funcionários que trabalham na madrugada estão preocupados e temerosos, pois, não sabe qual foi o real motivo deste sinistro acontecimento. E então, ao passar pelo quiosque da Globo Rio, vejo dois policiais que, aparentemente, estavam só no intuito de proteger a tal grande empresa de comunicação, enquanto, os outros quiosques estavam desguarnecidos da segurança do Estado.

Não falo que cada quiosque tenha que ter policiais, já que a maioria dos novos quiosques já possuem os seus próprias seguranças privadas. Mas falo, da presença ostensiva e constante de dois policiais no mesmo local.

(…) Considero que foi um ato terrorista acontecido em plena Praia de Copacabana que não pode passar em branco.

O que vem acontecendo no bairro há alguns anos, seja pelos megaeventos musicais, quando coisas escabrosas acontecem, sob os olhos da Prefeitura, da Riotur, da Globo e de outras mídias, é de que o bairro é um grande oásis de felicidade, de harmonia, de paz e de alegria. E não é isso que vejo. É só olhar o número de entrada e ocorrências nos hospitais públicos, nas delegacias legais e no 19º Batalhão da PM.”

Versão do site G1:

“Um quiosque da orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio, pegou fogo por volta das 17h20 desta segunda-feira (14). Agentes do Corpo de Bombeiros foram acionados e controlaram o fogo cerca de 40 minutos depois. Não houve vítimas.

Q quiosque da Coca-Cola, que ficou parcialmente destruído, fica na altura do posto 5, perto da esquina com a Rua Miguel Lemos. Ainda não se sabe o que causou as chamas.

O dono, que não quis se identidicar, disse ao G1 que o quiosque tem seguro contra incêndio. Segundo ele, um problema na rede elétrica pode ter causado o incêndio.

O Centro de Operações da Prefeitura informou que a Avenida Atlântica chegou a ser interditada, mas foi totalmente liberada às 17h45. O tráfego era lento no local e equipes da CET-Rio e da Guarda Municipal orientavam o trânsito.”