(Falta de) Saúde no Rio: leitos desativados, hospitais fechados

O Rio de Janeiro teve mais de sete mil leitos de internação desativados no Sistema Público de Saúde (SUS) nos últimos sete anos, segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que desde 2007 “trabalha para aumentar a oferta de leitos das unidades”.  

Faltam leitos, mas hospitais estão sendo fechados ! Uma perversa contradição em que vidas são postas em risco diariamente.

Segundo matéria publicada nesta quarta-feira, dia 12, ” (…) as maiores perdas por especialidades médicas são psiquiatria (2.150 leitos), pediatria (685), cirurgia geral (752), clínica geral (645) e obstetrícia (558). Por causa da redução recorde, o Rio de Janeiro é o terceiro estado com maior perda de leitos no Brasil (18% do total).”

Recentemente, relatamos o caos na saúde pública do Rio nos últimos anos: descalabro e superlotação no atendimento no Hospital do Andaraí (federal); fechamento do Hospital Estadual de Anchieta, no Caju, fechamento, em 2008 , do Hospital de Infectologia de São Sebastião (referência nacional), também no Cajú, Hospital Central do IASERJ foi fechado após anos de ameaça pelo Governo do Estado. 

Só neste último, havia 150 leitos vagos (no mínimo) em áreas fechadas que poderiam, de imediato, atender às superlotações de outros hospitais do Rio.

Além disso, também, no Centro do Rio, o Hospital São Francisco de Assis cai, literalmente, aos pedaços.  E caminhamos, impávidos, com enormes investimentos para estádios e obras vultuosas para a Copa!

Leia mais sobre o fechamento de hospitais no Rio, nos últimos anos.

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1 Resultado

  1. É muito triste ver a população desassistida por um governo que vende patrimônio assistêncial e gasta muito dinheiro com propaganda dizendo que tudo esta melhor agora do que antes.
    Fico em dúvida se trata-se de uma propaganda que engana a todos ou se vivemos o livro “1984” de George Orwell, onde a miséria cresce o tempo todo, assim como o controle do Estado, com uma propaganda contínua e manipuladora. Muito triste.

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