O impacto das megaobras na Marina da Glória
Confira as imensas modificações no Parque do Flamengo, na área da Marina da Glória, e as novas plantas com as dimensões dos 24 mil m² de construções onde originalmente eram cerca de 5 mil m², conforme assinalado no quadro icnográfico.
Veja também a grande ocupação da Baía da Guanabara por enormes píeres flutuantes, o novo hangar – uma muralha de quase 15 m de altura, as medidas do consumo de água e de despejo de lixo pelas novas ocupações de comércio e eventos na área tombada.
(Projeto BR – Planta de Situação )
O que me incomoda mais com relação à Marina, é que depois que deixou de administrada pelo Município através da Riotur e foi “dada” ou “alugada” ou sei lá o que, a alguma empresa privada, em atos que um dia uma operação Lava Jato municipal vai entrar nos detalhes e esclarecer, a Marina da Glória deixou de ser pública e passou a ser gerida como uma herança de uma tia rica falecida, tal como fizeram com o país no âmbito federal.
O que a gente tem que bater na tecla, é que a Sociedade teve uma propriedade sua usurpada sem que a Justiça tenha punido os culpados e devolvido ao uso público e coletivo o que é seu de Direito.
Os detalhes do projeto são irrelevantes em relação ao fato de que você não pode entrar livremente no que é uma área sua, como a Praia do Flamengo, de Copacabana ou de Ipanema, que um dia desses, se der na telha de algum maluco ele terceiriza.
Parei de ir ao parque do flamengo depois que tive minha segunda bicicleta roubada. acho que a preocupação deveria estar muito mais voltada para a falta de segurança, do que em cima de uma obra privada que está gerando emprego no meio de uma crise violenta que estamos enfrentando.
Absurdo !!!!
E o tombamento ?