Patrimônio Cultural no Rio: ações necessárias
Publicado nesta quinta-feira, dia 12, o Decreto 36605/2012 no qual ficam declarados como “patrimônio cultural carioca” 14 bares e botequins tradicionais. Muito bom, mas…
Vejam as contradições da Prefeitura:
Por que o prefeito não declara patrimônio cultural da Cidade também a Escola Friedenreich e o prédio do ex-Museu do Índio? Ou os bares são e os demais não ? Será que o prefeito vai permitir e até colaborar com as demolições ?
Por que o prefeito, no mesmo dia em que decreta que os bares são Patrimônio Cultural, veta da lei de tombamento, aprovada pela Câmara, que preserva o Centro Hípico do Exército, em São Cristóvão, sem tomar providências imediatas para que a sua preservação se faça por processo administrativo regular?
Queremos que todo o nosso patrimônio cultural seja cuidado e zelado, e não é só aquele das festas nos bares e botequins tradicionais.
Falta coerência. É preciso também que o órgão que cuida do patrimônio tenha uma boa estrutura de serviço, de funcionários permanentes e não somente cargos de confiança, de livre nomeação e exoneração pelo prefeito!
Confiram abaixo nosso relatório da Comissão Especial de Patrimônio, que presidimos na CMRJ.
Relatório da Comissão Especial de Patrimônio Cultural, presidida pela vereadora Sonia Rabello
Porque não se incorporamos os estádios Célio de Barros e o parque aquático Júlio Delamare ?
Joacir: é o que manda o art.75 do Ato das Disposições Transitórias da Lei Orgânica do Rio. Mas quem vai cumprí-la?