Pelo tombamento do Casarão da Bananal

A Associação de Moradores e Amigos da Freguesia está promovendo uma campanha pela desapropriação e tombamento do Casarão da Bananal para a criação de um Centro Cultural com oficinas e atividades culturais, educativas e promoção da saúde, escolas de artes, museu e biblioteca, conforme proposta já enviada à Prefeitura. O imóvel, tido como um dos ícones do bairro, está ameaçado de demolição. 

A região, nos últimos anos, tem sofrido as consequências da especulação imobiliária e adensamento urbano, que transformaram completamente as características e a paisagem da região. Derrubada de árvores, imóveis destruídos para dar lugar a prédios residenciais e comerciais são alguns dos fatos ocorridos. 

O Casarão, construído em 1952, de arquitetura singular, do estilo eclético, e situado em um terreno extremamente arborizado, já serviu de locação para filmes e séries. Atualmente está abandonado.

Confira e assine a petição aqui.

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8 Resultados

  1. O Casarão da Bananal foi derrubado hoje, infelizmente o dinheiro falou mais alto do que a história

  2. Muito apropriado, ainda que tardio o movimento para o tombamento ou preservação de bens em Jacarepaguá. Vários casarões característicos da sua ocupação e parcelamento já desapareceram sem deixar vetígios e o adensamento é caótico. Eu apoio este tombamento. É salvaguardar também o ambiente no entorno desses bens.

  3. Salve o casarão..vivi momentos incríveis lá

  4. Obrigado por cuidar das “nossas coisas”. Parabéns pela iniciativa!

  5. Num momento em que o destino de nossas cidades está na mão de empresários inescrupulosos que pensm com o bolso, em conluio com políticos insensíveis e corruptos, tombar uma edificação como esta é um ato de resistência política e um ato a favor da cidade. Meu total apoio ao tombamento desta preciosidade e que lhe seja dado uma finalidade digna e bem pensada.É mto. fácil criar centros culturais, mantê-los é outra história. Desculpe um certo tom negativo, mas é preciso pensar em tudo…………………joséozóriocaetano-arquiteto de Belo Horizonte

  6. Sonia Rabello disse:

    Caro Prof. Willian Bittar : obrigado pelo comentário e pelo reparo. Ao amigo F. Ramalho também. Uma grande abraço a todos por postarem aqui no site. SR

  7. Comentário exatíssimo do Prof. William Bittar. Foi o que comentei no FB, mas sem tamanha profundidade. Chegou a ser o estilo oficial brasileiro no Estado Novo e teve no governo Washington Luiz um dos seus maiores cultores. Francisco Ramalho

  8. Cara Sonia
    meus cumprimentos pela iniciativa.
    Apenas uma correção em relação à classificação de ecletismo, que muito frequentemente é atribuído de forma equivocada pelo público em geral.
    Pela foto, o edifício apresenta um repertório associado ao movimento neocolonial, que ocorreu no Brasil principalmente entre as décadas de 1910 e 1940 e contou com muitos admiradores, mas foi patrulhado de forma implacável pela geração modernista.
    Se subdividiu em manifestações denominadas missões espanholas, californiano e mexicano, sendo este último o mais adequado como classificação do imóvel em questão.
    Recentemente publiquei uma obra sobre o assunto.
    Atenciosamente
    William Bittar
    Professor FAU-UFRJ

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