Remo olímpico na Lagoa: um legado público?
Lagoa Rodrigo de Freitas, um ícone carioca. Suas águas públicas aguardam o soerguimento de um esporte que já foi a grande vedete do Rio – o remo.
É impressionante ver que a cidade cujo nome é “rio”, a se conectar com o mar, com a lagoa e com a baía, tem tão pouco carinho por suas águas, esquecendo completamente o seu público uso esportivo.
Nada de piscinas públicas, atracadouros de barcos de passeio, clubes náuticos na baía que se abram para aluguéis de windsurf e outros esportes aquáticos, nada de rios limpos – nem mesmo o Rio Carioca que desce para a Baía da Guanabara, escondido e poluído.
O Píer Mauá, na beira da Baía, deixará de ser um embarcadouro de barcos para ser cimentando pelo Museu do Amanhã ? Um píer que não é pier; um museu em um píer? Por quê?
Assim como queremos uma Marina no Parque do Flamengo, de barcos e para barcos, queremos na Lagoa Rodrigo de Freitas um Estádio de Remo para o remo!
O local – o Estádio de Remo da Cidade do Rio de Janeiro – hoje disfarçado de “Lagoon”, é o local destinado por lei para o desenvolvimento do referido esporte.
E, com as Olimpíadas, o projeto da reconquista desta área pública para o seu verdadeiro destino é um compromisso da cidade. Uma área pública a ser reservada ao público esportivo.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) alertou, recentemente, para o atraso nas obras olímpicas. Devemos acrescentar na listagem a questão da competição de remo e o seu legado de ser a raia da Lagoa “elevada à condição de 2ª raia olímpica do hemisfério sul após os Jogos de 2016“.
A Prefeitura vai assumir? Se ela manda de verdade, vai sim…
Para compreender melhor a proposta, não deixem de ler e divulgar este documento preparado pelo Movimento “SOS Estadio de Remo”, sobre o assunto.
Confiram também: