Saúde no Rio: estamos todos perdidos?
Agora pela manhã, no evento da ONG pela prevenção da Tuberculose no Rio, constatou-se, mais uma vez, que a nossa cidade/estado tem o pior índice nacional de infecção desta doença: atendimento precaríssimo e mortes que devastam, sobretudo, a população de baixa renda.
Os ativistas contra esta doença infecto-contagiosa reafirmam a existência de uma forte relação entre a avassaladora tuberculose e a questão habitacional. Portanto, os programas de habitação social são essenciais para prevenção desta doença.
E onde estão os programas de habitação e regularização de favelas que consideram estes aspectos de salubridade? Quais os que vão além do falatório, improváveis de se tornarem realidade?
Além disso, outro ponto é a questão dos leitos para internação dos doentes que, segundo declarado hoje, é aspecto crítico no atendimento. Mas, postos de saúde e hospitais continuam sendo fechados pela parceria governamental Estado-Município.
Na Câmara Municipal do Rio, quase 20% da bancada de vereadores é de médicos; é o maior “partido”. E, por isso, pergunta-se por que a saúde pública no município é considerada pela população o pior dos serviços públicos prestados?
O Prefeito, seja ele quem for, não governa sozinho o Município. Nós, os vereadores, somos co-responsáveis.
Veja qual vereador conhece e luta pelos hospitais públicos que estão sendo fechados (IASERJ, São Francisco de Assis, São Sebastião, Anchieta, e vários postos de saúde dos bairros).
Afinal, de uma forma ou de outra, todos nós necessitamos da rede pública de saúde enquanto serviço eficiente e que funcione.