Semana na Câmara
1. Recebemos uma denúncia, nos comentários deste blog, contrariando o que foi prometido pela Secretária de Educação, Cláudia Costin, em audiência pública na Câmara, este ano. (Veja o vídeo abaixo)
Duas professoras da Escola Municipal Presidente João Goulart foram comunicadas verbalmente , pela direção da unidade, que não cumpririam mais o segundo turno de ensino (dupla regência). E isso já no meio do período escolar!
Essas professoras trabalham nesse regime – jornada de 40 horas -, na mesma escola, há mais de uma década! Com isso, seus vencimentos cairão pela metade ! Para disfarçar a injustiça e a ilegalidade da medida administrativa comunicada verbalmente, foi-lhes dito que elas poderiam cumprir o segundo turno de suas jornadas em outra escola. Mas, como assim?
Para melhor compreender a situação, enviamos, pelo twitter, uma mensagem à Secretária, que nos respondeu que as professoras poderiam cumprir os seus outros períodos em outra escola!
Voltamos a questionar o por quê, e já enviamos, oficialmente, por meio da Câmara, um requerimento de informações para solicitar respostas sobre o assunto.
Não pararemos aí. Vale a pena reler nosso blog sobre como são tratados os professores com dupla regência no Município: como boias frias!
2. Ontem, na sessão extraordinária foi aprovado, em 1ª votação, o projeto 47/2011, do Executivo municipal, que concede privilégio urbanístico de três para sete pavimentos ao prédio do Banco Central na região do Porto do Rio.
A liderança do governo, na defesa do projeto, dizia que a questão era meramente urbanística, e que nada tinha a ver com opinião dos funcionários do BC, que estiveram, nas últimas semanas, na Câmara, para manifestarem o seu desacordo com o “desperdício do dinheiro público” (+ de R$ 40 milhões).
Porém, a exceção urbanística aprovada contraria o projeto urbanístico para o local, aprovado pela Câmara, em 2009 (Lei Complementar nº101).
E por quê? Como diz a justificativa que encaminha o projeto de exceção:
“visa atender à solicitação do Banco Central do Brasil, que objetiva instalar em melhores condições a sede daquela instituição, em terreno de sua propriedade, (…)”.
Então, muda-se uma lei não por interesse urbanístico, interesse este consolidado na lei complementar nº 101/2009, mas para atender às conveniências administrativas de uma instituição federal! E mais, contra o parecer da maioria de seus servidores de carreira lotados no Rio, que aqui construíram a instituição, e que estão lotados no seu prédio símbolo na Avenida Presidente Vargas, que será abandonado!
Essa decisão de Brasília, que fará aditar em mais de R$ 40 milhões o contrato da empreiteira vencedora da obra original, e agride o urbanismo geral previsto para o local, não conseguiu sensibilizar os vereadores que, na sua maioria, deixaram rolar o desejo da direção do Banco. (Veja o meu discurso neste vídeo)
Com isso, conseguimos adiar sua votação, com o compromisso de uma audiência pública sobre o assunto.
Todo o poder executivo federal, estadual e municipal está influenciado (infestado) pela filosofia petista de falar o que todos querem ouvir, enquanto fazem o que ninguém quereria ouvir falar.
É o Politbüro considerando toda população como um bando de incômodos.
Se, além disso, os próprios criminosos são os responsáveis em fazer as leis, somente a força do Poder Judiciário poderá nos salvar, se também não estiver devidamente contaminado e amordaçado.
Precisamos é de LEI E ORDEM!
Com certeza.
Agradecemos a Vereadora Sonia Rabello o empenho e dedicação para a solução do caso da dupla regência! Ficamos otimistas! Acreditando que poderemos continuar com nosso trabalho para poder pagar nossas contas já comprometidas este ano porque contávamos com o salário da DR.