Neste artigo, a arquiteta Andréa Redondo, fala sobre o uso dos eventos internacionais a caminho como justificativa de leis urbanísticas de estímulo à expansão e renovação urbanas, “algumas equivocadas”, e detalha os lamentáveis exemplos recentes em terras cariocas que envolvem os critérios de preservação do patrimônio histórico e cultural.
Publicada no jornal “O Dia” a notícia de que o novo “dono” de parte do Parque do Flamengo, na Marina da Glória, já iniciou o processo de despejo dos antigos comerciantes. “Diante da iminente transformação do espaço em um centro de convenções e shopping, a ‘jogada’ encurrala os comerciantes, que começaram a receber, há alguns dias, liminares para desocupação dos imóveis”. E você? Não merece um pedacinho também?
Não é tão simples. É preciso ser malandro. Fingir que é uma coisa, sendo outra. Dar tempo ao tempo para, aos poucos, ir tomando pelas beiradas, dando a sensação, com o passar dos anos, de que o que era de uma forma passou à outra “naturalmente”. Criando quase a impressão de que sempre foi assim. E, sobretudo, dar aos companheiros dessa trajetória, parte dos “frutos” da conquista.
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