Transtornos e falta de fiscalização na Zona Oeste

Mudanças contínuas no trânsito, pedestres empurrados para as ruas disputando espaço com os veículos, calçadas invadidas e falta de fiscalização. Essa é a realidade que perdura há meses no bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste, no rastro das intermináveis obras do BRT Transcarioca, que ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional.

Independentemente dos benefícios coletivos anunciados ao final das mudanças, moradores questionam se o cenário “provisório”, e que tem causado inúmeros transtornos, não poderia ter sido pautado pelo planejamento, informações e respeito ao direito de ir e vir. As mudanças ocorrem quase que semanalmente e os problemas se acumulam na região.

No meio da rua

Na Rua Cândido Benício, uma das principais vias do bairro, pedestres disputam, literalmente, o espaço com os veículos. Apesar das marcações dos pontos de ônibus, as obras impedem que os coletivos parem de forma recuada e segura, como pode ser observado na foto abaixo.

Além disso, não existem abrigos com assentos e proteção do sol e da chuva .

Em outros trechos, alambrados delimitam verdadeiros labirintos em forma de calçadas improvisadas, entre montanhas de entulhos e o asfalto, criando uma circulação perigosa no meio das pistas.

Apesar das obras, é preciso que se garanta a segurança dos cidadãos. Em alguns horários, não se vê controladores de tráfego organizando o trânsito no local.  

Menos pistas para trafegar, desvios que são alterados com frequência, poeira e muito barulho também são algumas das ocorrências que se somam à lista de reclamações.

Calçadas invadidas

Outro fato observado, é a ocupação diuturna das calçadas por veículos, impedindo a passagem de pedestres.

Na Praça Seca, constatamos dezenas de carros parados ilegalmente e tudo isso a poucos metros da XVI Região Administrativa e do posto da Guarda Municipal. 

Pedestres são prejudicados em seu direito de transitar pelas calçadas e determinados trechos tornaram-se completamente inviáveis, principalmente para a passagem de cadeirantes, pessoas idosas e carros de bebês.

O morador Carlos Amorim relata que, enquanto falta atenção das autoridades competentes, sobram “guardadores”. Em um pequeno percurso é possível observar indivíduos que gerenciam as vagas, muitas reservadas com cavaletes.

Por onde andarão os órgãos responsáveis pela fiscalização e pelo bom planejamento na Zona Oeste ?

O rápido (ou nem tanto) e mal feito pode custar caro…

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1 Resultado

  1. Por tudo que esta sendo feito, o que vai aparecer no futuro e a urbanização aos olhos de todos e também o que vai ficar oculto sob as ruas, como as grandes galerias de combate as enchentes. E sendo visto diariamente um meio de transporte digno que a muito já devia ter sido implantado em nossa Cidade e logo os transtornos serão esquecidos rapidamente. E como a dona de casa, que vê sua cozinha toda quebrada, mais na esperança que ao final tudo fique mais bonito e confortável. Já os prazos ao que tudo indica serão antecipados. Quanto a fiscalização da Ordem Publica, essa sim fica a desejar e não é só com os carros sobre as calçadas, mais também contra o comércio de bares e tendinhas com mesas e cadeiras, que insistem em ocupar, tirando o direito de ir vir de todos.

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