Votações simbólicas no Parlamento: transparência zero! Vale isso?
Segundo um jornal carioca, o candidato do PSL à Presidência bateu ponto às 10h30 na Câmara, e ao meio dia já estava em um avião rumo a São Paulo. No entanto, houve votação de projeto de lei no Plenário da Câmara, e sua presença fantasma computou como se lá estivesse, porque a votação foi simbólica…
Se os deputados e senadores não precisam estar em Plenário para ouvirem uns aos outros e debater entre si, por que precisam estar em Brasília, com altos custos de deslocamento e manutenção de seus gabinetes? Para votações simbólicas? Poderiam fazer isso pela internet, com toda segurança.
Votações simbólicas se fazem com parlamentares ausentes. Então para que foram até lá? Só para bater ponto e pendurar o paletó?
Defendemos que não haja em nenhum parlamento votações simbólicas. Afinal, o ato mais importante de um processo legislativo é o ato de votar. Cada deputado um voto, este é o princípio.
O mínimo que se pode esperar é que haja o registro pessoal, transparente e intransferível de como votou cada um desses ditos representantes do povo.
Confira também minha opinião sobre o assunto nos blogs anteriores .