Jacarepaguá reivindica o verde e a qualidade de vida

Todo morador da grande Jacarepaguá sabe o quanto o bairro tem sofrido com o crescimento desordenado da região: caos no trânsito , dizimação da cobertura arbórea e  aumento das construções sem infraestrutura adequada.

A legislação do bairro, modificada, pontualmente, permite esse adensamento. Mas, a Prefeitura ignora, ao licenciar as obras, o Estatuto da Cidade que diz, em seu art.2, que a ordenação e o controle do uso do solo devem evitar “usos excessivos ou inadequados em relação à infraestrutura urbana”.

Vejam algumas exemplos de desordem:

1. Estrada do Caribú; vizinhos do matadouro da Rica reclamaram do constante cheiro exalado pelas aves mortas, em zona predominantemente residencial. Alertaram também sobre o excesso de mosquitos e ausência de “fumacês” regulares da Prefeitura para amenizar a situação. Os próprios moradores têm tomado, por conta própria, essa providência. Por derradeiro, informaram algo ainda mais absurdo, que nuvens de restos de penas sujam as casas de toda a vizinhança.

2. Moradores da Estrada dos Três Rios denunciaram o corte ilegal de arvorés na Rua Xingú e em diversas partes do bairro

3. Além disso, questionaram o crescimento desordenado no bairro, onde antigas chacarás e grandes residências unifamiliares foram substituídas por enormes condomínios, sem que houvesse um prévio estudo de impacto de vizinhança, conforme determina o Estatuto da Cidade, no art. 28, e do art. 99 do Plano Diretor da Cidade.

Confira aqui o meu discurso em Plenário, nesta quinta-feira, dia 23.