Arquitetura 2020: mais do que uma festa
Quando acontecer no Brasil, no Rio, o 27º Congresso da União Internacional dos Arquitetos queremos ter mais do que outra festa. São seis anos para prepararmos a lista mínima de providências de arquitetura e urbanismo para mostrar ao mundo que não vivemos somente das glórias de nossos arquitetos do passado, Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Reidy, Burle Marx, dentre outros sempre mencionados.
Aliás, começo a lista mínima com o óbvio: o prédio marco da arquitetura modernista, o Palácio Gustavo Capanema, que derrapa, há décadas, numa recuperação sem fim e sem qualquer perspectiva de um programa de uso digno de seu valor. Sugiro, ainda, de imediato, o plano de recuperação do Parque do Flamengo, a finalização das obras da capela da UFRJ na Praia Vermelha, do Convento de Santo Antonio e do Hospital São Francisco de Assis.
Vamos fazer também a lista mínima urbanística e de meio ambiente da Cidade. E para começar, a implantação do planejamento que não aceite leis pontuais, desacompanhadas de estudos técnicos. E, a imediata implantação do Estudo de Impacto de Vizinhança para licenciamento de obras de impacto na Cidade.
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Sonia, que grades são essas no Parque do Flamengo, você sabe?