Célio de Barros: “depósito para reforma do Maracanã”
Muito entulho, caminhões circulando e nenhum vestígio das pistas de corrida que já serviram de palco para consagrados atletas nacionais e estrangeiros.
Assim pode ser descrito o atual cenário do já parcialmente devastado Estádio Célio de Barros, cuja demolição, juntamente com a do Parque Aquático Júlio Delamare, está suspensa até que a Prefeitura do Rio de Janeiro apresente cópia dos estudos realizados pelo Município para indicação do erro do tombamento dos dois estádios, conforme noticiamos no último mês.
Apesar da providencial liminar, podemos testemunhar uma verdadeira descaracterização do local que representa a memória do atletismo brasileiro e de inestimável relevância histórica.
Presente ao amistoso entre a seleção brasileira e a Inglaterra no último dia 2 de junho, uma leitora relata que as pistas estavam completamente desfeitas e foram utilizadas, na ocasião, pasmem, já como estacionamento na reabertura do Maracanã.
Não seria contraditório tanta pompa custeada pela história do esporte soterrada ? Pistas nas quais, há pouco tempo, centenas de atletas treinavam diariamente?
“As desculpas de demolição é que atrapalharia a realização de grandes eventos. Vários já aconteceram, inclusive o Pan Americano de 2007, no qual vários estádios, inclusive o Parque Aquático Julio Delamari e Célio de Barros, foram reformados e ficaram ótimos. Agora, por que querem demolir? Para fazer estacionamento? O carioca (…) precisa de um local para os atletas treinarem, tanto natação, quanto corrida e outros esportes”, observa a leitora.
Esperamos que a luta das várias representações da sociedade civil em prol da preservação desses instrumentos esportivos seja vitoriosa diante das ações governamentais, muitas vezes arbitrárias.
Como afirmou o medalhista olímpico Joaquim Cruz, em entrevista ao nosso site, “ao tratarmos de legado, simplesmente estão andando na contramão ao destruírem as unidades esportivas existentes. É uma decisão infeliz e incorreta, principalmente na cidade sede dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos”.
Com a palavra, as nossas “autoridades competentes”
Sabe porque fizeram essa desgraça em um patrimônio de tamanha importância como o Célio de Barros?
Porque o Célio de Barros não traz nenhum retorno eleitoreiro, o Célio de Barros não tem receita para financiar altas campanhas políticas e os pais de alunos não dispõe de verbas para patrocinar esses CORRUPTOS E DESONESTOS, mas nós temos uma arma, nosso titulo de eleitor e nas eleições vamos organizar e usar nossas forças para mostrar nosso poder, nos AGUARDEM… que vergonha para nossa cidade e nosso país. Destruir o Célio de Barros é destruí os sonhos de vários e vários futuros campeões. À cidade que vai sediar uma futura olímpiada não tem mais uma pista de atletismo rsrsrs.. é brincadeira êita BRASILZINHO sem futuro.
Assim os gestores públicos cuidam de seus futuros atletas, principalmente se chefiam cidades que podem gerar riquezas particulares com mega-eventos supostamente populares. Azar do povo mas também dos políticos que não contam com o fortuito, o imprevisível, que escapa até ao mais ardiloso planejador político: a interdição do outro estádio, construído há menos de 10 anos. Para sorte dos atletas de natação, o seu tradicional dirigente é muito influente e salvou a piscina e os vestiários do Júlio de Lamare.
É uma vergonha o estão fazendo com o esporte do Rio de Janeiro e do Brasil.
Falta de respeito, insensibilidade…
Acordo povo do Rio de Janeiro.
“VERGONHA” !!!!!!