ENTERRO CULTURAL DO RIO, NOS 50 ANOS DA MUDANÇA DA CAPITAL

O Capanema é a vítima…
1. Amanhã, dia 21 de Abril, se comemora 50 anos da mudança da Capital Federal para Brasília. Bom para o Brasil? Talvez. Ainda pagamos a conta, sobretudo o Rio.

2. Com a transferência da capital, o Governo Federal deu um “tchau” para a cidade que o acolheu durante mais de dois séculos, pegou sua malinha e disse “fui”. E foi mudando tudo daqui, esvaziando a cidade das atividades governamentais, legislativas, judiciárias – dos empregos diretos e indiretos que elas geravam, abandonando os prédios públicos que os hospedavam.

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3. Passados cinquenta anos, o símbolo mais retumbante desta ingratidão institucional – que se chama abandono – é o Palácio Gustavo Capanema, e as instituições culturais federais que ainda lá funcionam, ou sobrevivem: o IPHAN, a FUNARTE, parte da Biblioteca Nacional, e outras.
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4. O mais contundente é que, nesta data, para comemorar os 50 anos de Brasília, os ainda sequiosos por aniquilar o espectro da ex-capital pretendem dar a facada final na vítima: despejar do Capanema – edifício ícone da cultura e da arquitetura modernista do Brasil no Rio – as instituições federais que lá funcionam, e dar o prédio ao “eficiente” Governo do Estado, sem reforma e caindo aos pedaços. O mesmo Governo do Estado que privatizou, através organizações sociais, toda sua área de cultura! A justificativa de plantão é colocar lá os Comitês esportivos privados de Futebol (…).

5. Enquanto se festeja mil PACs, o Governo Federal, em conluio com o Governo do Estado, continua a querer tirar milhares de empregos do Rio, na área da Cultura, descaracterizando seu marco institucional mais contundente: o Palácio Gustavo Capanema.

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Dá-se uma balinha com uma mão, para se tirar o prato de comida com a outra …, e bate na “Geni”, porque ela ainda respira!
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E PARA COMPREENDER BRASÍLIA, OPS!… O DEA:
 

“Um oficial do DEA (Drug Enforcement Administration) vai a uma fazenda, no Texas e diz ao dono, um velho fazendeiro:“Preciso inspecionar sua fazenda por plantação ilegal de maconha!”

O fazendeiro diz: “Ok, mas não vá naquele campo ali.” E aponta para uma certa área.

O oficial p* da vida diz indignado: ” O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?” e tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro:”Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero….e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?”

O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.

Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.

A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado. O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:
Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ.Agradeço o mano Newton o envio…

 
 

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