HOSPITAIS DESATIVADOS: IASERJ É A BOLA DA VEZ?
INCA sim, no IASERJ não!
Ontem foi realizado um Fórum, no Rio, no qual uma parcela representativa dos servidores públicos e da sociedade em geral, representados por inúmeras entidades de classe, se colocaram explicitamente contra a desativação do hospital central público dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro – o famoso IASERJ.
Seu hospital central, que funciona ao lado da Praça da Cruz Vermelha no Rio, é uma unidade com 44 especialidades médicas, e que atende não só o funcionalismo estadual, carente especialmente de bons salários, e sem nenhum auxílio-saúde, como também parcela da população do regime SUS (Sistema Único de Saúde).
Foi um complexo hospitalar de excelência que, pelo desmonte sucessivo de seus serviços, foi sendo obstruído na sua capacidade de continuar atendendo, da mesma forma, ao público.
O mote final na destruição desta unidade hospitalar – e na instituição IASERJ, que já tem 88 anos de existência -, é a insistência em desocupá-lo para a expansão das instalações do Centro de Pesquisas do INCA (Hospital do Câncer), que pertence ao Governo Federal – não na parte de leitos deste, mas do seu Centro de Pesquisas. (Confira o projeto de expansão de INCA aqui.)
É um mote perverso, que traz um discurso traiçoeiro, pois, aparentemente, coloca o público em geral diante de uma “escolha” quase que maquiavélica: entre pesquisas sobre o câncer, e leitos hospitalares de 44 especialidades para o servidor estadual e a população carente!
Uma falsa escolha, evidentemente. Afinal, o Centro de Pesquisas do INCA só tem este local como escolha?
No Fórum de ontem, foi dito que, tanto indicações dos conselhos de saúde, como de outros órgãos consultivos de saúde pública recomendaram não só a descentralização do tratamento do câncer, através dos CACONS, como a não desativação do hospital central do IASERJ.
Se os conselhos recomendam esta posição, é evidente que não se poderia ter, a esse respeito, uma decisão “política”: a de desmontar o hospital central do IASERJ, e todos os serviços médicos que lá funcionam, para ceder o terreno ao Governo Federal, para a expansão do INCA.
O mote final na destruição desta unidade hospitalar – e na instituição IASERJ, que já tem 88 anos de existência -, é a insistência em desocupá-lo para a expansão das instalações do Centro de Pesquisas do INCA (Hospital do Câncer), que pertence ao Governo Federal – não na parte de leitos deste, mas do seu Centro de Pesquisas. (Confira o projeto de expansão de INCA aqui.)
É um mote perverso, que traz um discurso traiçoeiro, pois, aparentemente, coloca o público em geral diante de uma “escolha” quase que maquiavélica: entre pesquisas sobre o câncer, e leitos hospitalares de 44 especialidades para o servidor estadual e a população carente!
Uma falsa escolha, evidentemente. Afinal, o Centro de Pesquisas do INCA só tem este local como escolha?
No Fórum de ontem, foi dito que, tanto indicações dos conselhos de saúde, como de outros órgãos consultivos de saúde pública recomendaram não só a descentralização do tratamento do câncer, através dos CACONS, como a não desativação do hospital central do IASERJ.
Se os conselhos recomendam esta posição, é evidente que não se poderia ter, a esse respeito, uma decisão “política”: a de desmontar o hospital central do IASERJ, e todos os serviços médicos que lá funcionam, para ceder o terreno ao Governo Federal, para a expansão do INCA.
O irônico, se não fosse sério, é que a decisão política teria sido tomada pelo Governo do Estado, cujo governador atual – S.Cabral – lá nasceu! Quereria ele apagar esse fato da memória coletiva ?
Todas as instalações hospitalares do IASERJ foram construídas, ao longo de décadas, pela contribuição do funcionalismo público. Com o desconto em seus vencimentos. E o servidor, “dono” desses recursos, não é consultado sobre destinação de seu hospital central!
Pior, foi o IASERJ quem cedeu parte de seu terreno para a construção das instalações do INCA, cuja diretoria propõe, agora, avançar para cima de seu doador (a Associação de Servidores do INCA é contra este projeto).
Enquanto isto, no campus da UFRJ na Praia Vermelha, o terreno federal onde funcionava o Canecão que, por lei, seria destinado à construção de hospital, está se deteriorando.
E, na Ilha de Bom Jesus, no Fundão, 47 mil metros quadrados de terras são doadas, gratuitamente, à General Electric, para que esta, com subsídio fiscal público municipal e estadual, construa ali seu centro tecnológico da multinacional, em terras da União, compradas pela Prefeitura através do Exército!
Mas, a luta contra estas decisões arbitrárias está apenas começando. Continuaremos noticiando sobre ela para aumentar os debates, e evitar, pela pressão da sociedade, a deterioração dos recursos públicos.
Obs1: Preço estimado da expansão do INCA – cerca de R$ 450 milhões
Obs2: O evento foi organizado pelos presidentes do Sindicato dos Fazendários do Estado (Sinfazerj), Marcelo Cozzolino, e da Associação de Funcionários do Iaserj (Afiaserj), Mariléa Lucio Ormond.
Foram convidados a participarem do debate representantes dos seguintes órgãos:
INCA,
IASERJ,
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,
Conselhos Municipal, Estadual e Nacional de Saúde,
Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro,
Câmara Municipal do Rio de Janeiro,
Tribunal de Contas da União,
Advocacia Geral da União,
O.A.B.-RJ,
Conselho Nacional do Ministério Público,
Ministério Público Estadual,
Ministério Público Federal,
Defensoria Pública da União,
Ministério da Saúde e
Representantes de diversos outros Órgãos Representativos
Todas as instalações hospitalares do IASERJ foram construídas, ao longo de décadas, pela contribuição do funcionalismo público. Com o desconto em seus vencimentos. E o servidor, “dono” desses recursos, não é consultado sobre destinação de seu hospital central!
Pior, foi o IASERJ quem cedeu parte de seu terreno para a construção das instalações do INCA, cuja diretoria propõe, agora, avançar para cima de seu doador (a Associação de Servidores do INCA é contra este projeto).
Enquanto isto, no campus da UFRJ na Praia Vermelha, o terreno federal onde funcionava o Canecão que, por lei, seria destinado à construção de hospital, está se deteriorando.
E, na Ilha de Bom Jesus, no Fundão, 47 mil metros quadrados de terras são doadas, gratuitamente, à General Electric, para que esta, com subsídio fiscal público municipal e estadual, construa ali seu centro tecnológico da multinacional, em terras da União, compradas pela Prefeitura através do Exército!
Mas, a luta contra estas decisões arbitrárias está apenas começando. Continuaremos noticiando sobre ela para aumentar os debates, e evitar, pela pressão da sociedade, a deterioração dos recursos públicos.
Obs1: Preço estimado da expansão do INCA – cerca de R$ 450 milhões
Obs2: O evento foi organizado pelos presidentes do Sindicato dos Fazendários do Estado (Sinfazerj), Marcelo Cozzolino, e da Associação de Funcionários do Iaserj (Afiaserj), Mariléa Lucio Ormond.
Foram convidados a participarem do debate representantes dos seguintes órgãos:
INCA,
IASERJ,
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,
Conselhos Municipal, Estadual e Nacional de Saúde,
Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro,
Câmara Municipal do Rio de Janeiro,
Tribunal de Contas da União,
Advocacia Geral da União,
O.A.B.-RJ,
Conselho Nacional do Ministério Público,
Ministério Público Estadual,
Ministério Público Federal,
Defensoria Pública da União,
Ministério da Saúde e
Representantes de diversos outros Órgãos Representativos
Quanto menos servidor melhor. Hospitais privados que devem ser bancados pelo SUS pelo menos o atendimento é mais decente. Hospital público os médicos não vão, atendimento é terrível, fazem muita greve, não trabalham direito, não respeitam o povo. As parcerias público privadas vieram pra ficar. Hospitais e clínicas privadas atendendo ao SUS é melhor, se o médico, enfermeiro ou atendente faltar ou atender mal, bastam algumas reclamações e ele logo é demitido. chega de cabides, chega de estatutários que querem ganhar sem exercer seu ofício. Chega de judiar do povo. Privatizar, Parcerias público-privadas e concessões privadas, sempre será melhor que bancar funcionários públicos .