“O futuro do lixo no Rio de Janeiro”

O descarte e o tratamento do lixo são questões essenciais em todo o mundo. Entretanto, atualmente, apenas 8% dos municípios brasileiros possuem programas de coleta seletiva.
 
E no município do Rio de Janeiro? Aqui o lixo recebe a destinação correta? Como os outros países lidam com o descarte? Qual o potencial econômico do lixo moderno?

Rio TV Debate – 09.06.2011 – “O futuro do lixo no Rio de Janeiro” from Rio TV on Vimeo.

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2 Resultados

  1. Sonia Rabello disse:

    Obrigada pelo comentário, Sergius.

  2. Sergius disse:

    Doutora Sônia Rabello,
    Acredito que o aspecto educativo do povo seja importante, como conscientização de todos sobre novos procedimentos do governo a serem implantados.
    No entanto, vejo que sua posição sobre a adequada conduta do governo municipal e estadual na matéria seja fundamental. Há mesmo necessidade de que o poder público dê mais importância à administração do lixo.
    O GRANDE PROBLEMA DA RECICLAGEM É A SEPARAÇÃO DOS MATERIAIS.
    O LIXO PODE SE TORNAR UM LUXO, se recebido dos moradores já separado.
    A destinação final, também deve ser de responsabilidade do governo, baseado em contratos com processadores finais.
    A ideia de se acabar com os catadores é fundamental, não só em termos de respeito ao ser humano, como demonstração clara de que o poder executivo está agindo.
    Não é possível que o governo continue a responsabilizar a população pela mistura do lixo.
    É necessário que a administração pública evolua quanto às exigências sobre a coleta seletiva.
    Também há necessidade de estudos adequados, para que a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro se aprofunde tecnicamente na questão, para apresentar legislação condizente com o nível de descarte do lixo.
    Educando, estimulando, administrando convenientemente o processo e legislando-se corretamente podemos criar, sem muita dificuldade, um processamento de separação feito pelo próprio munícipe, que poderá até ser beneficiado por um desconto em seu IPTU, por esse trabalho diluidíssimo entre todos.
    Como exemplo, posso citar o caso de duas cidades americanas que agiram de forma diferente. Uma comprou uma custosa usina de separação, ao custo de US$ 2 bilhões, enquanto a outra comprou uma frota de caminhões e pintou-os das quatro cores dos lixos a serem coletados, JÁ SEPARADOS, ao preço de US$ 5 milhões. Além disso, distribuiu sacos de lixo com essas quatro cores, onde deveriam estar os produtos já selecionados.
    O resultado final das duas cidades, em termos de produtos reciclados foi exatamente o mesmo, enquanto o custo foi 400 vezes diferente.
    Resumidamente, há que se pensar, em nível de poder executivo, sobre projetos simples, em que toda a população entregue o lixo separado, sem tentar responsabilizá-la, mas agindo técnica e administrativamente para solucionar o problema, sem levar em consideração qualquer posição que diga respeito à atual e anacrônica estrutura de coleta.
    O governo pode até ser obrigado a climatizar soluções estrangeiras para os nossos casos, mas precisa agir, ao invés de apenas culpar a população.

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