O tomate, o imóvel e a inflação
O tomate subiu de preço. Ele valorizou? Não, dizemos que ele inflacionou.
Os imóveis do Porto do Rio e os seus aluguéis subiram muito de preço às custas de obras feitas com recursos públicos (venda de Certificados Adicionais de Potencial Construtivo – CEPACs).
E por que, então, dizemos que os imóveis valorizaram? Qual a diferença entre a subida de preço do tomate na feira e do imóvel? Nenhuma.
Mas, a inflação dos preços dos imóveis no Rio e no Brasil é tratada pela boa expressão “valorizou”. Ela induz, no inconsciente de todos nós, que é uma coisa boa, para o proprietário e para cidade, um imóvel urbano que sobe de preço.
Um engano com custo social astronômico: menos acesso à moradia e maior concentração fundiária.
O imovel não valorizou, foi o dinheiro que perdeu a capacidade de compra de as suas necessidades cuja obrigação é do Estado. O tomate esta sujeito a sazonalidade , é a lei do mercado, como nós não temos planejamento para nada, nas cidades estas distorçoes acontecem no dia que os governantes resolvem melhorar um serviço publico exemplo; segurança as UPS, como todos teem as mesmas necessidades, para o cidadão comum êste direito passa a ter um valor que ele não pode pagar ,