Rachaduras e riscos rondam escolas “padrão”

Após denúncia feita pelo Sindicato dos Professores do Rio (Sepe-RJ), o Gabinete da vereadora Sonia Rabello constatou que duas escolas, a Noel Rosa, no Grajaú, e a Frei Gaspar, em Vargem Grande, apresentam problemas estruturais de infiltração, deslocamento de pastilhas e rachaduras em suas dependências, representando mais um problema no cenário da Educação municipal.

Na Escola Noel Rosa estudam 400 alunos em dois turnos. Ao todo são oito salas de aula. 

Um ano após a inauguração, em 2006, apareceram falhas na construção. Inicialmente, um problema hidráulico causou a inundação de boa parte do primeiro pavimento. Logo depois, apareceram as rachaduras nas dependências externas – pastilhas soltas – e internamente, nas salas de aula. 

No refeitório pode-se observar uma grande infiltração. Na Escola Noel Rosa estudam alunos do infantil à quinta série, do ensino fundamental.

Inaugurada em 2008, a Escola Municipal Frei Gaspar – que custou aos cofres públicos R$ 6 milhões – foi interditada,  deixando 879 alunos, do infantil à nona série,  sem aulas.

Construídas como escolas “padrão” pela empresa Saneiro Engenharia,  as duas unidades de ensino foram visitadas pelos representantes do sindicato. 

Segundo a diretora do Sepe e professora há 32 anos, Edna Felix, “aqui no Noel Rosa, o engenheiro da Prefeitura afirmou que não havia nenhum risco estrutural, mas vamos continuar cobrando a fiscalização e segurança dos prédios. Estamos entrando com uma representação no Ministério Público e aguardamos o parecer oficial do governo”. 

Já a escola Frei Gaspar foi interditada após denúncias de desabamento de parte da construção. O retorno das aulas está previsto para a próxima sexta-feira, dia 9 de março.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação as escolas foram vistoriadas e não correm risco. 

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