#Recomendo: JOTA explica como a decisão do Ministro Nunes Marques fragiliza o STF
Em artigo no jornal jurídico JOTA, autores explicam como a esdrúxula decisão do Ministro Nunes Marques sobre a liberação de cultos religiosos presenciais expõe o Supremo Tribunal Federal (STF) a uma situação de muita fragilidade e perplexidade em face não só ao mundo jurídico, como também junto à população. Vale a leitura, mesmo que você não seja advogado, nem assinante do blog virtual.
Dois pontos me chamaram a atenção:
1) O fato de que a decisão do Ministro foi calculadamente proposital para fugir de cumprir a decisão do colegiado, que já havia dado decisão em contrário. Isto se deduz porque o processo estava com o Ministro N.M desde 2020! E ele escolheu justo um sábado, às vésperas da Páscoa, mas dar a fatídica liminar que no final de semana não poderia ser revista.
2) E, face a evidência de um procedimento deste tipo – que preferimos não classificar aqui, pela obviedade de sua “inadequação” por parte de um Ministro da Corte Superior do país, para dizer o mínimo – a pergunta se impõe: o que fazer para impedir que se repita? Não há punição para este tipo de comportamento, obviamente e propositalmente ilegítimo? Daí que o artigo propõe que o Tribunal aja; que tome uma atitude. E assim sugere: “A segunda mensagem exige do tribunal algo que raramente aceita fazer: criticar não a decisão do ministro, mas o seu comportamento. Sinalizar que a concessão dessa liminar, nessas condições, está fora dos padrões até para um tribunal que garante excessiva margem de atuação individual. Há muitas propostas de reforma do regimento que tramitam para limitar esse tipo de arroubo individual; algumas delas suspensas por pedido de vista do presidente Fux. Essas necessárias reformas, sim, são de responsabilidade de todos os ministros. Mas, enquanto não vêm, o Supremo deve aproveitar oportunidades de dizer que, apesar de ser profundamente fragmentado no exercício de poder, ainda é um tribunal.”
Esperar o que de um Ministro levado a corte por um presidente, incapaz e genocida; um ministro que, por evidente, comprova que não tem nenhuma independência e que se vale de um artifício deplorável e anti ético, para dar azo a teses religiosas anti jurídicascom o único intuito de atender somente aos interesses de “facções de Deus” que, por estarem com seus cofres vazios “em tese”, procuram de toda forma fazer voltar seu “rebanho” as igrejas para poderem voltar a arrecadar. Decisão infeliz, sem fundamento científico ou social, que vai de encontro a várias outras decisões tomadas pela grande maioria do Plenário. Além de um presidente mediocre, temos agora também um ministro do STF ridículo que se mostra incapaz para o exercício do cargo